A Bondade

O que recebemos quando fazemos o bem ao próximo? Recebemos emoções como alegria,  felicidade, sentimos o Amor, a amizade, a cordialidade, o contentamento, a satisfação, a esperança e a gratidão. E ainda,  recebemos um imenso amor, algo  que jamais pode ser  comprado. Contribuímos para um mundo melhor, mais lindo, mais humano, com pessoas mais felizes.

Através do texto de Bert Hellinger em Pensamentos a Caminhos, podemos entrar em contato com o significado da palavra bondade,  que particularmente faz todo o sentido para mim. Bondade deriva de bom. Quem é bondoso quer o que é bom para o outro, sem exigir ou esperar algo dele. A bondade mantém distância. 

Ela brilha de longe, não se aproxima demais. É tolerante, está além da moral e, nesse sentido. é amoral. Não deseja mudar coisa alguma. Reconhece o outro tal como ele é, mas sem alarde. Está simplesmente presente.

Sentimo-nos bem ao lado de pessoas bondosas. Sua bondade é como a luz suave do entardecer, que faz desvanecer os contornos mais marcantes. Não admira que a encontremos principalmente em pessoas idosas, que deixaram para trás, há muito tempo, seus primeiros sonhos e expectativas. Elas puderam esperar até que muita coisa aparentemente ameaçadora passasse por si mesma, e são gratas porque foram poupadas pelas ameaças reais.

A bondade é portanto, principalmente soltura e harmonia com o passado e o futuro. Ela é a irmã da sabedoria.”     

Meditação para nos conectarmos com a BONDADE

Tem um exercício de meditação que particularmente considero muito significativo para realizarmos diariamente e nos conectarmos com diversas emoções positivas, aumentando assim,  nosso nível de satisfação e felicidade Que consiste em inalar cordialmente a ternura por nós mesmos a cada inspiração e exalar o mesmo para os outros pela expiração, aumentamo nossa autocompaixão, amor e bondade. Sugere-se a frase: “Que eu seja gentil comigo mesmo (a)” para a conexão mais significativa e ampliação dos resultados.

“Quando nos investimos alguns minutos diário do nosso precioso tempo em algo como uma meditação, nos conectamos ao nosso SER, a nossa ESSÊNCIA, ao que realmente faz sentido e contribui para nosso crescimento e evolução. Logo, não precisamos nos tornarmos pessoas bondosas somente ao nos tornarmos pessoas mais velhas, mais maduras, com muitos anos de experiência. Podemos sim, sermos jovens bondosos. Assim, colaboramos para uma humanidade com mais sensatez, coesa, responsável, equilibrada e plena.”

Renata Reis

Psicóloga e Terapêuta Familiar

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